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novembro 23, 2011

MODOS DE PRODUÇÃO _ CAPITALISMO - Taylorismo, fordismo e Toyotismo-Sociologia-T.2003 e 2004

Sociologia - Prof. Rita MacCord – 2 º ano  - 
TEXTO:“MODOS DE PRODUÇÃO” e “ CAPITALISMO”
 “"A idade não é decisiva; o que é decisivo é a inflexibilidade em ver as realidades da vida, e a capacidade de enfrentar essas realidades e corresponder a elas interiormente. (Max Weber)".Modo de produção,Ò em economia marxista, é a forma de organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. Reúne as características do trabalho preconizado, seja ele artesanal, manufaturado ou industrial. São constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à produção (instrumentos ou ferramentas, máquinas, oficinas, fábricas, etc.) Existem 6 modos de produção: Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista, Comunista.
Modos de Produção                     
O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus bens e serviços, como os utiliza e os distribui. O modo de produção de uma sociedade é formado por suas forças produtivas e pelas relações de produção existentes nessa sociedade.
Modo de produção = forças produtivas + relações de produção
I-Modo de produção primitivo
Modos de produção
O modo de produção primitivo fora desenvolvido na pré-história, quando o homem ainda não produzia seu próprio alimento, eram nômades, caçavam, pescavam e colhiam e dividiam os alimentos entre sua tribo. Esse modo de produção não incluía a opressão das classes pobres pelas classes mais poderosas, haja vista que ainda não existia a idéia de classes sociais. Com advento da agricultura, os homens começaram a ter noção de território, se tornaram sedentários, e assim sendo, surgiu toda uma divisão de trabalho: uns plantavam, outros trabalhavam nos moinhos, e alguns teriam de defender as terras de outros que também queriam poder usá-las, formando os primeiros exércitos. Com essa nova estruturação de sociedade, surgiram as classes sociais, a exploração de homem pelo homem, as lutas entre tribos, e nessas lutas, os perdedores começaram a virar escravos, aumentando mais ainda a noção de classes superiores e inferiores. Essa nova forma de organizar a sociedade estava centrada na figura de um rei-imperador, que exercia seu poder absoluto através da legitimação da graça divina, ex:  Egito, Babilônia, Assíria e também na América Pré-Colombia
II-MODO DE PRODUÇÂO ASIÀTICO
O chamado modo de produção asiático caracteriza os primeiros Estados surgidos na Ásia Oriental, Índia, China e Egito. A agricultura, base da economia desses Estados, era praticada por comunidades de camponeses presos à terra, que não podiam abandonar seu local de trabalho e viviam submetidos a um regime de servidão coletiva. Na verdade, estes camponeses (ou aldeões) tinham acesso a coletividade das terras de sua comunidade, ou seja, pelo fato de pertencerem a tal comunidade, eles tinham o direito e o dever de cultivar as terras desta
É necessário não se apegar a detalhes - muitas vezes curiosos e interessantes - e procurar entender a essência dessas civilizações dentro de uma regra geral : O Modo de Produção Asiático, e a partir de então estudar algumas exceções ou peculiaridades.
As características gerais do Modo de Produção Asiático
Quando falamos que a produção econômica dessas civilizações é predominantemente agrária, que a sociedade é
estratificada e estamental, que predomina a teocracia enquanto forma de dominação política e que a religião é politeísta. Não podemos entender essas várias realidades como partes estanques e desligadas umas das outras.
Muito ao contrário, em razão de um Estado teísta, forte, despótico e centralizado toda a comunidade era levada a obedecer a esses grandes deuses que a governava.
A situação a que esses grupos eram reduzidos, vivenciando a mais plena condição de ignorância, fazia-os acreditar que esse grande deus controlava, inclusive, os destinos da própria Natureza.
Dessa forma, vimos nesse momento também a criação de mecanismos de dominação ideológica, além de uma mera preocupação com o controle sobre a Natureza.
Portanto, para nós o estudo sobre construção de pirâmides, zigurates, mumificação, tábuas e códigos de leis escritas apenas ganham sentido quando vistos dentro dessa perspectiva.

III-Modo de produção escravista

O modo de produção escravista surgiu na Grécia Antiga, e posteriormente, com sua dominação e assimilação por Roma, foi o modo de produção praticado por todo o Império Romano.
Com o surgimento da propriedade privada, os parentes mais próximos dos chefes dos clãs ficaram com as melhores terras, ficando com as piores terras e marginalizados os parentes mais afastados.
Com o aumento das famílias nobres, eram necessários mais terras e mais gente para trabalhar no cultivo dessas terras. Esse problema era resolvido com guerras de conquista: guerreava-se com povos vizinhos, as terras conquistadas eram repartidas entre os nobres, e o povo derrotado era escravizado. Esses escravos eram propriedades do Estado cedidas aos nobres para o trabalho em suas terras. Um cidadão não-estrangeiro também poderia se tornar escravo de alguém, se adquirisse dessa pessoa uma dívida da qual não pudesse pagar.
Assim, o trabalho passou a ser uma exclusividade dos escravos e dos pequenos camponeses. Então, fica evidente a importância que o trabalho escravo tinha para esses povos, já que ele se tornou a base de suas economias. O modo de produção escravista surgiu na Grécia Antiga, e posteriormente, com sua dominação e assimilação por Roma, foi o modo de produção praticado por todo o Império Romano.
Com o surgimento da propriedade privada, os parentes mais próximos dos chefes dos clãs ficaram com as melhores terras, ficando com as piores terras e marginalizados os parentes mais afastados.
Com o aumento das famílias nobres, eram necessários mais terras e mais gente para trabalhar no cultivo dessas terras. Esse problema era resolvido com guerras de conquista: guerreavam-se com povos vizinhos, as terras conquistadas eram repartidas entre os nobres, e o povo derrotado era escravizado. Esses escravos eram propriedades do Estado cedido aos nobres para o trabalho em suas terras. Um cidadão não estrangeiro também poderia se tornar escravo de alguém, se adquirisse dessa pessoa uma dívida da qual não pudesse pagar.
Assim, o trabalho passou a ser uma exclusividade dos escravos e dos pequenos camponeses. Então, fica evidente a importância que o trabalho escravo tinha para esses povos, já que ele se tornou a base de suas economias

IV- MODO DE PRODUÇÂO FEUDAL
O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa durante a Idade Média. .Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei dava-as para eles. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e em troca recebiam o direito a um pedaço de terra para morar e também estavam protegidos dos bárbaros.
Karl Marx
Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando iam cuidar das terras do Senhor Feudal. O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Redominou na Europa durante a Idade Média.
V- Modo de produção  capitalista
Capitalismo é um sistema econômico caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção, e pela existência de mercados livres, de trabalho assalariado. Na historiografia ocidental, a ascensão do capitalismo é comumente associada ao fim do feudalismo, ocorrido na Europa no final da Idade Média. Outras condições comumente associadas ao capitalismo são: a presença de agentes que investem em troca de um lucro futuro; o respeito a leis e contratos; a existência de financiamento, moeda e juro; a ocupação de trabalhadores segundo um mercado de trabalho. As sociedades modernas possuem, em geral, economias mistas, adotando conceitos análogos aos capitalistas, com restrições impostas pelos  EUA.
Em toda história, o surgimento e a formação da sociologia coincidiu com um momento de grande expansão do capitalismo, infundindo otimismo em diversos sociólogos no que diz respeito à civilização capitalista, os acontecimentos históricos que permearam o seu desenvolvimento tornaram até problemáticas as esperanças de democratização que vários sociólogos tinham com relação ao capitalismo
O desenvolvimento desta ciência tem como base a existência de uma burguesia que se distancia de seu projeto de igualdade e fraternidade, e que, rapidamente, se comportava no plano político de forma menos liberal e mais conservadora, utilizando intensamente de todos os meios para assegurar a sua dominação.
O aparecimento das grandes empresas, monopolizando produtos e mercados, a eclosão de guerras entre as grandes potências mundiais, a intensificação da organização política do movimento operário e a realização de revoluções socialistas em diversos países, eram realidades históricas que abalavam as crenças na perfeição da civilização capitalista.
A grande crise que mergulhou a civilização capitalista naquela época não deixou de provocar repercussões no pensamento sociológico contemporâneo. O desmoronamento da civilização capitalista, fez com que o conhecimento científico fosse submetido aos interesses da ordem estabelecida. As ciências sociais passaram a ser usadas para produzir um conhecimento útil e necessário à dominação vigente.
A sociologia, a partir dos anos cinquenta, foi arrastada e envolvida na luta pela contenção da expansão do socialismo, pela neutralização dos movimentos de libertação das nações subjugadas pelas potências imperialistas e pela manutenção da independência econômica e financeira destes países em face dos centros metropolitanos. É neste contexto que surge a figura do sociólogo profissional, que passa a desenvolver as suas atividades de correção da ordem, adotando uma atitude científica "neutra" e objetiva. Na verdade, a institucionalização da sociologia como profissão e do sociólogo como "um técnico", um "profissional como outro qualquer", foi realizada a partir da promessa e rentabilidade que os sociólogos passaram a oferecer a seus empregadores potenciais, como o Estado
moderno, as grandes empresas privadas e os diversos organismos internacionais empenhados na conservação da ordem em escala mundial. A profissionalização da sociologia, direcionada aos interesses dominantes, constitui campo fértil para uma classe média intelectualizada ascender socialmente.
 Neste contexto, entra Max Weber o qual ajuda a compreender a natureza dessa sociedade. Ele defende uma sociologia "compreensiva" e mesmo discordando da abordagem de outros sociólogos, sem negar a importância dos fatores materiais, defendidos por Marx, nem a noção de fatos sociais externos aos indivíduos, defendida por Durkheim, ele acrescentou que deveríamos olhar para as ideias,. Principalmente, para os significados que se atribui às coisas e para o papel das mudanças nas ideias que contribuem para a sociedade e para as mudanças sociais. No âmbito dos significados que as pessoas atribuem às coisas, Weber utilizou o termo alemão, "verstehen," (significa entender, compreender), para discutir a compreensão profunda daqueles significados. Como a cultura se baseia em símbolos e estes precisam ter significados, compreender os símbolos se torna um elemento importantíssimo na compreensão da sociedade. Em Sociologia, atualmente, continua-se a usar a palavra, "verstehen," para analisar este importante elemento da cultura e da sociedade. Em oposição à abordagem de Marx relativamente à compreensão da Revolução Industrial, Weber afirmou que, em primeiro lugar, surgiu uma mudança radical nas idéias, tal fato refletiu na Reforma Protestante e nas prédicas de líderes protestantes, especialmente John Calvin, que se opunham aos pensamentos e práticas da Igreja Católica. A Reforma Protestante, de acordo com Weber, foi o fator determinante que desencadeou a Revolução Industrial e a ascensão do Capitalismo, uma abordagem muito diferente da de Marx.
Outra contribuição de Weber relaciona-se com a sua visão sobre a natureza social da desigualdade sem negar a importância da posse de riqueza, Weber acrescentou o prestígio, ou seja, os juízos de valor que as pessoas fazem umas das outras e que contribuem para o seu posicionamento nas respectivas classes sociais. Max Weber declarava que as classes dependiam de três fatores: poder, riqueza e prestígio. E na atualidade considera-se estes mesmos três fatores, embora os sociólogos marxistas ainda sublinhem as relações aos meios de produção, incluindo, hoje, a produção de ideias e informação.
Entre os seus vários trabalhos, Weber enfatizou sobre a natureza das burocracias para investigar as razões pelas quais elas detinham tanto poder e registrou o fato das burocracias terem aumentado e se fortalecido com a Revolução Industrial.
V.a-As Cinco Fases Do Capitalismo
ÒPré-capitalismo - (Não é uma fase) Período da economia mercantil, em que a produção se destina a trocas e não apenas a uso imediato. Não se generalizou o trabalho assalariado; trabalhadores independentes que vendiam o produto de seu trabalho, mas não seu trabalho. Os artesãos eram donos de suas oficinas, ferramentas e matéria-prima.
ÒCapitalismo Comercial - Apesar de predominar o produtor independente (artesão), generaliza-se o trabalho assalariado. A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários, não nas mãos dos produtores. Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem produzia.
ÒCapitalismo Industrial - O trabalho assalariado se instala, em prejuízo dos artesãos, separando claramente os possuidores de meios de produção e o exército de trabalhadores.
ÒCapitalismo financeiro - O sistema bancário e grandes corporações financeiras tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades.
ÒCapitalismo informacional - Fase atual. O capitalismo continua industrial e financeiro, mas sua característica principal é a importância do conhecimento.
VI- Modo e produção Comunista:
O comunismo é uma estrutura sócio-econômica e uma ideologia política utópica[1] que pretenderia promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral.[2][3][4] Karl Marx postulou que o comunismo seria a fase final na sociedade humana, o que seria alcançado através de uma revolução proletária. O "comunismo puro", no sentido marxista refere-se a uma sociedade sem classes, sem Estado e de opressão-livre, onde as decisões sobre o que produzir e quais as políticas devem prosseguir são tomadas democraticamente, permitindo que cada membro da sociedade possa participar do processo decisório, tanto na esferas política e econômica da vida.
Como uma ideologia política, o comunismo é geralmente considerado como um ramo do socialismo, um grupo amplo de filosofias econômicas e políticas que recorrem a vários movimentos políticos e intelectuais com origens nos trabalhos de teóricos da Revolução Industrial e da Revolução Francesa.O comunismo tenta oferecer uma alternativa para os problemas da economia de mercado capitalista e do legado do imperialismo e do nacionalismo. Marx afirma que a única maneira de resolver esses problemas seria pela classe trabalhadora (proletariado), que, segundo Marx, são os principais produtores de riqueza na sociedade e são explorados pelos capitalistas de classe (burguesia), para substituir a burguesia, a fim de estabelecer uma sociedade livre, sem classes ou divisões raciais.[3] As formas dominantes de comunismo, como Leninismo, Stalinismo, Maoísmo e Trotskismo são baseadas no Marxismo, mas versões não-marxistas do comunismo (como Comunismo Cristão e anarco-comunismo) também existem.
Karl Marx nunca forneceu uma descrição detalhada de como o comunismo poderia funcionar como um sistema econômico, mas subentende-se que uma economia comunista consistiria de propriedade comum dos meios de produção, culminando com a negação do conceito de propriedade privada do capital, que se refere aos meios de produção, na terminologia marxista. No uso moderno, o comunismo é muitas vezes usado para se referir ao Bolchevismo ou do Marxismo-Leninismo. Como um movimento político, os regimes comunistas foram governos historicamente autoritários e coercitivos envolvidos principalmente com a preservação de seu próprio poder, sem preocupação de fundo para o bem-estar do proletariado.
Proletariado (do latim proles, “filho, descendência, progênie”) é um conceito usado por anarquistas, comunistas e marxistas para definir a classe antagônica à classe capitalista. O proletário consiste daquele que não tem nada além da sua força de trabalho, vendendo-a para sobreviver. O proletário se diferencia do simples trabalhador, pois este pode vender os produtos de seu trabalho (ou vender o seu próprio trabalho enquanto serviço), enquanto o proletário só vende sua capacidade de trabalhar (suas aptidões e habilidades humanas), e, com isso, os produtos de seu trabalho e o seu próprio trabalho não lhe pertencem, mas àqueles que compram sua força de trabalho e lhe pagam um salário
O comunismo é uma estrutura sócio-econômica e uma ideologia política utópica[ que pretenderia promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral. Karl Marx postulou que o comunismo seria a fase final na sociedade humana, o que seria alcançado através de uma revolução proletária. O "comunismo puro", no sentido marxista refere-se a uma sociedade sem classes, sem Estado e de opressão-livre, onde as decisões sobre o que produzir e quais as políticas devem prosseguir são tomadas democraticamente, permitindo que cada membro da sociedade possa participar do processo decisório, tanto na esferas política e econômica da vida
Organização Racional do Trabalho:
- Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio.
-Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal.
-Divisão do trabalho e especialização do operário
-Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes.
-Incentivos salariais e prêmios por produtividade
-Condições de trabalho: O conforto do operário e o ambiente físico ganham valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade
-Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos
-Supervisão funcional: os operários são supervisionados por supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada.
-Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais.
A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico.
Taylorismo:
Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da administração científica.
Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das empresas. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, como conseqüência modifica-se as relações humanas dentro da empresa, o bom operário não discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer.
Fordismo:
Idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o fordismo se caracteriza por ser um método de produção caracterizado pela produção em série, sendo um aperfeiçoamento do taylorismo.
Ford introduziu em suas fábricas as chamadas linhas de montagem, nas quais os veículos a serem produzidos eram colocados em esteiras rolantes e cada operário realizava uma etapa da produção, fazendo com que a produção necessitasse de altos investimentos e grandes instalações. O método de produção fordista permitiu que Ford produzisse mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de 1920. O veículo pioneiro de Ford no processo de produção fordista foi o mítico Ford Modelo T, mais conhecido no Brasil como "Ford Bigode".
O fordismo, teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados. A crise sofrida pelos Estados Unidos na década de 1970 foi considerada uma crise do próprio modelo, que apresentava queda da produtividade e das margens de lucros. A partir da década de 1980, esboçou-se nos países industrializados um novo padrão de desenvolvimento denominado pós-fordismo ou modelo flexível (toyotismo), baseado na tecnologia da informação.
Princípios fordista:
Intensificação;
Produtividade;
Economicidade.
Toyotismo
O TOYOTISMO é um modo de organização da produção capitalista que se desenvolveu a partir da globalização do capitalismo na década de 1980. Surgiu no Japão após a II Guerra Mundial, mas só a partir da crise capitalista da década de 1970 é que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global.
O Japão foi o berço da automação flexível pois apresentava um cenário diferente do dos Estados Unidos e da Europa: um pequeno mercado consumidor, capital e matéria-prima escassos, e grande disponibilidade de mão-de-obra não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da própria industrialização. O sistema pode ser teoricamente caracterizado por quatro aspectos:
flexível, uma dinâmica oposta à rígida automação fordista decorrente da inexistência de escalas que viabilizassem a rigidez.
processo de multinacionalização de sua mão-de-obra, uma vez que por se basear na mecanização flexível e na produção para mercados muito segmentados, a mão-de-obra não podia ser especializada em funções únicas e restritas como a fordista. Para atingir esse objetivo os japoneses investiram na educação e qualificação de seu povo e o toyotismo, em lugar de avançar na tradicional divisão do trabalho, seguiu também um caminho inverso, incentivando uma atuação voltada para o enriquecimento do trabalho.
implantação de sistemas de controle de qualidade total, onde através da promoção de palestras de grandes especialistas norte-americanos, difundiu-se um aprimoramento do modelo norte-americano, onde, ao se trabalhar com pequenos lotes e com matérias-primas muito caras, os japoneses de fato buscaram a qualidade total. Se, no sistema fordista de produção em massa, a qualidade era assegurada através de controles amostrais em apenas pontos do processo produtivo, no toyotismo, o controle de qualidade se desenvolve por meio de todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo.
sistema just in time que se caracteriza pela minimização dos estoques necessários à produção de um extenso leque de produtos, com um planejamento de produção dinâmico. Como indicado pelo próprio nome, o objetivo final seria produzir um bem no exato momento em que é demandado.
A partir de meados da década de 1970, as empresas toyotistas assumiriam a supremacia produtiva e econômica, principalmente pela sua sistemática produtiva que consistia em produzir bens pequenos, que consumissem pouca energia e matéria-prima, ao contrário do padrão norte-americano. Com o choque do petróleo e a conseqüente queda no padrão de consumo, os países passaram a demandar uma série de produtos que não tinham capacidade, e, a princípio, nem interesse em produzir, o que favoreceu o cenário para as empresas japonesas toyotistas. A razão para esse fato é que devido à crise, o aumento da produtividade, embora continuasse importante, perdeu espaço para fatores tais como a qualidade e a diversidade de produtos para melhor atendimento dos consumidores.
Conclusão
Para produzir os bens de consumo e de serviço de que necessitamos, os homens estabelecem relações uns entre os outros. As relações que se estabelecem entre os homens na produção, na troca e na distribuição dos bens são as relações de produção.
Nos últimos anos temos visto uma revolução tecnológica crescente e que tem trazido novos direcionamentos econômicos, culturais, sociais e educacionais à sociedade. A acelerada transformação nos meios e nos modos de produção, causada pela revolução tecnológica focaliza uma nova era da humanidade onde as relações econômicas entre as pessoas e entre os países e a natureza do trabalho sofrem enormes transformações.




ÜA partir de 1870, a fusão de empresas em conseqüência das crises ou do livre jogo do mercado, no qual as mais fortes e hábeis absorviam as menores, acarretou uma concentração do capital em grau muito mais elevado do que anteriormente, causando importantes modificações no funcionamento do sistema capitalista. Surgiram as grandes corporações industriais e financeiras, denominadas "cartéis", "trustes" e "holdings", que caracterizam o chamado capitalismo "monopolista" substituindo o capitalismo liberal da livre concorrência.
TRUSTES: empresas que abrem mão de sua independência legal e se unem para constituir uma única organização. Os trustes podem ser:
- Horizontal: constituído por empresas que trabalham com o mesmo ramo de produtos. Por exemplo, empresas de laticínios, Kaiser e Ambev.
- Vertical: formado por empresa que cuidam de todo processo de produção: desde a matéria-prima até o produto acabado. Por exemplo, uma empresa que controla desde a plantação de cana-de-açúcar até a produção industrial de açúcar e álcool, Souza Cruz.
HOLDINGS: é o estágio mais avançado do capitalismo. Numa holding, uma empresa, criada para administrar outras, possui maior da ações. As grandes corporações usam essa forma de administração.
CARTÉIS: Formado por empresas independentes, que fazem produtos semelhantes e têm acordos para dominar o mercado desses produtos, como, por exemplo, fabricas de veículos, empresas de tabacos, de exploração de petróleo, etc

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