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novembro 19, 2012

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL_SUAS CARACTERÍSTICAS- MOVIMENTOS SOCIAIS A PARTIR DA REVOLUÇÃO-2004(CEPAM)


TEXTO- 2º  ANO – REVOLUÇÃO INDUSTRIAL- CARACTERÍSTICAS-MOVIMENTOS SOCIAIS

 CARACTERÍSTICAS   

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.

FASES

à1ª fase1760-1860: Limitada a Inglaterra com desenvolvimento da indústria de tecidos e o aperfeiçoamento das máquinas a vapor. Inglaterra, uso do carvão (energia a vapor) e ferro, indústria têxtil, péssimas condições de trabalho, capitalismo industrial (de livre concorrência).
à2ª fase1860-1900:  Espalhou-se pela Europa marcada por inovações como aço, energia, combustíveis petrolíferos, motor a explosão, produtos químicos, etc.  :expansão industrial pela Europa, Japão, e EUA; uso da eletricidade e petróleo com fontes de energia e do aço; indústrias siderúrgica, petroquímica e eletroeletrônica; melhoria nas condições de trabalho, capitalismo financeiro e monopolista (multinacionais).
à3ª fase (1945-até hoje) A partir da ll Guerra Mundial até a atualidade marcada
pelo desenvolvimento da informática e da robótica que gerou uma automação do processo produtivo.: expansão pelo restante do mundo, avanço tecnológico com a informática, robótica, telecomunicações, biotecnologia e engenharia genética; neoliberalismo e globalização, crescente uso de energias alternativas (renováveis).
EXPLICANDO:

1.ª Fase - Primeira Revolução Industrial (1760-1860) - A energia movida a vapor foi usada na extração de minério, na indústria têxtil e na fabricação de uma grande variedade de bens que, antes, eram feitos à mão. O navio a vapor substituiu a escuna e a locomotiva a vapor substituiu os vagões puxados a cavalo. O trabalho físico começou a ser transformado em força mecânica. Teve início o funcionamento do primeiro instrumento universal de comunicação quase instantânea, o telégrafo.
Durante a segunda metade do século XVIII, na Inglaterra uma série de transformações no processo de produção de mercadorias, deram origem ao que se convencionou chamar por 1a Revolução Industrial.
Antes desse processo eram as oficinas artesanais que produziam grande parte das mercadorias consumidas na Europa. Nestas oficinas, também chamadas de manufaturas, o artesão controlava todo o processo de produção. Era ele quem estabelecia, por exemplo, sua jornada de trabalho. Também não existia uma profunda divisão do trabalho (cada um fazendo uma parte do produto). Frequentemente nas oficinas um grupo de dois ou três artesãos se dedicava à produção de uma mercadoria de seu princípio ao seu fim, ou seja fazia a mercadoria como na sua totalidade, sem divisão do trabalho.
 
 
 

Com a Revolução Industrial isso se alterou, os artesão perderam sua autonomia. Com a chegada de novas tecnologia e novas máquinas apareceram as fábricas nas quais todas as modernas máquinas tornaram-se propriedade de um capitalista (burguês). A produção fabril concorrendo com a artesanal levou esta à ruína. Os antigos artesão, então tiveram que se tornar trabalhadores assalariados, estando a partir daí sob o controle do capitalista.

Essa fase da Revolução Industrial foi assinalada pelos seguintes fenômenos: 
invenção do tear mecânico e do descaroçador de algodão e consequente desenvolvimento da indústria têxtil;
invenção da máquina a vapor, que substitui as fontes tradicionais de energia mecânica, como a roda de água, a roda de vento e a tração animal;
uso do coque para a fundição do ferro; a produção de lâminas de ferro e a produção do aço em larga escala;
melhoria no processo de exploração do carvão mineral, com a utilização de máquinas a vapor para retirar a água acumulada nas minas de carvão;
revolução nos transportes e nas comunicações, com a invenção da locomotiva, do navio a vapor e do telégrafo;
progressos na agricultura, com a produção de adubos, melhores grades e arados, invenção da debulhadora e da ceifeira mecânica.
2.ª Fase - 1860 até 1945: Segunda Revolução Industrial (1860-1945) - É caracterizada pela difusão dos princípios de industrialização em diversos países: França, Alemanha, Itália, Bélgica, Estados Unidos e Japão. O destaque ficou com a eletricidade e a química, resultando em novos tipos de motores (elétricos e à explosão), no aparecimento de novos produtos químicos e na substituição do ferro pelo aço. Houve o surgimento das grandes empresas - que, por vezes, se organizavam em cartéis (grupos de empresas que, mediante acordo, buscam determinar os preços e limitar a concorrência) -, do telégrafo sem fio e do rádio.
As duas primeiras revoluções industriais tinham por objetivo usar a tecnologia para produzir produtos baratos e em grandes quantidades. A substituição do trabalho braçal, na primeira, e o desenvolvimento de sofisticadas estratégias gerenciais, na segunda, não visavam substituir trabalhadores por máquinas, uma vez que os trabalhadores desempenhavam papel central e indispensável no processo produtivo.

Essa fase da Revolução Industrial foi assinalada pelos seguintes fenômenos:  aperfeiçoamento na produção do aço, que superou o uso do ferro; aperfeiçoamento do dínamo; utilização de novas fontes de energia, como o petróleo e a energia elétrica; invenção do motor de combustão interna; emprego dos metais leves, como o alumínio e o magnésio; nova evolução nos transportes, com introdução das locomotivas e dos navios a óleo, invenção do automóvel, do avião, do telégrafo sem fio, do rádio e da televisão; introdução de máquinas automáticas, permitindo a produção em série e provocando um grande aumento na produção.

3ªFase –1945 aos dias de hoje:

Logo após a Segunda Grande Guerra, a economia internacional começou a passar por profundas transformações. Elas caracterizam a Terceira Revolução Industrial, diferenciando-a das duas anteriores, uma vez que engloba mudanças que vão muito além das transformações industriais. 
Essa nova fase apresenta processos tecnológicos decorrentes de uma integração física entre ciência e produção, também chamada de revolução tecnocientífica. 
Os avanços da robótica e da engenharia genética são incorporados ao processo produtivo, que depende cada vez menos da mão-de-obra e cada vez mais de alta tecnologia, pautada por um princípio básico: a produção deve combinar novas técnicas com máquinas cada vez mais sofisticadas, a fim de produzir mais com menos recursos e menos mão-de-obra.
 
Revolução Industrial foi o processo caracterizado pela mudança de uma economia agrária, baseada no trabalho manual, para uma economia dominada pela indústria mecanizada. Teve início na Inglaterra, país que, por volta de 1760, adiantou sua industrialização em 50 anos, em relação ao continente europeu, e assumiu uma posição de vanguarda na expansão colonial.
Essa Revolução caracteriza-se pelo uso de novas fontes de energia, pela invenção de máquinas que aumentam a produção, pela divisão eespecialização do trabalho, pelo desenvolvimento do transporte e da comunicação e pela aplicação da ciência na indústria. 
Em pouco tempo, os novos modos de produção, marcados pela passagem da manufatura à indústria mecânica, se espalharam pelo mundo. Recordando a história desses novos meios de produção, podemos dividir a Revolução Industrial em três períodos:


NOVAS TECNOLOGIAS

O impacto das novas tecnologias da Terceira Revolução Industrial não se restringe apenas às indústrias, mas afeta as empresas comerciais, as prestadoras de serviços e, até mesmo, o cotidiano das pessoas comuns. Ou seja, trata-se de uma revolução muito mais abrangente. Em termos de magnitude e abrangência, a Terceira Revolução Industrial não se restringe a alguns países europeus, aos EUA e ao Japão, mas se espalha pelo mundo todo. É causa e, ao mesmo tempo, consequência da globalização.
Na atual fase da revolução, o modo de produção difere tanto da produção artesanal - em que os trabalhado-res, com o uso de ferramentas manuais, fabricam cada produto, um de cada vez, de acordo com as

especificações do comprador - quanto da produção industrial ou em massa - na qual os trabalhadores operam equipamentos que produzem produtos padronizados e em grandes quantidades.
Na fase contemporânea da Revolução Industrial, busca-se combinar as vantagens das produções artesanal e industrial, evitando o alto custo da primeira e a inflexibilidade da última. A produção usa metade do esforço humano na fábrica, metade do espaço físico e há investimentos maciços em equipamentos.
Com a aplicação das novas descobertas científicas no processo produtivo, ocorre a ascensão de atividades que empregam alta tecnologia. Como exemplos, temos a informática, que produz computadores e softwares; a microeletrônica, que fabrica chips, transistores e produtos eletrônicos; a robótica, que cria robôs para uso industrial; as telecomunicações, que viabilizam as transmissões de rádio e televisão, a telefonia fixa e móvel e a Internet; a indústria aeroespacial, que fabrica satélites artificiais e aviões; e a biotecnologia, que produz medicamentos, plantas e animais manipulados geneticamente.

 

RUMO À QUARTA REVOLUÇÃO

As novas máquinas são capazes de realizar funções que vão desde a extração de matéria-prima até a distribuição do produto final e a realização de serviços. Os computadores e robôs não são usados para criar novos produtos, como os teares a vapor ou os tornos movidos a motor elétrico, mas, sim, para desempenhar atividades antes executadas por pessoas.
As empresas multinacionais e de informatização, ao substituírem a mão-de-obra humana, contribuem para a eliminação de postos de trabalho, o que amplia o desemprego. Em muitos ramos, quase desapareceram os operários tradicionais. Em outras palavras, as novas tecnologias de produção, somadas a diversas razões de ordem econômica e social, podem levar ao fim de uma sociedade organizada com base no trabalho humano.
Vale lembrar que, atualmente, o mundo ruma na direção da Quarta Revolução Industrial. Estamos ingressando numa revolução que mobiliza as ciências da vida, sob a forma da biotecnologia, assim como várias áreas das ciências exatas e de outros ramos do conhecimento, e que responde pelo nome de nanociência ou nanotecnologia.

Principais alterações após a Revolução industrial:

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.
Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.
Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra Mundial (1914).


O PIONEIRISMO DA GRÃ-BRETANHA

 Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo.
A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural.
A política dos cercamentos de terras foi fruto do contexto comercial do século XVIII, na Inglaterra. Consistia na transformação das terras comuns aos senhores e servos, provenientes da antiga relação feudo-vassálica, em pastos para as ovelhas. A lã era, junto com o carvão e o ferro, um dos pilares da expansão comercial inglesa. Os servos, sem possuírem terras para conseguirem seu sustento, foram forçados a migrar para as zonas urbanas em busca de trabalho, tornando-se mão-de-obra barata e constituindo uma nova classe, o proletariado.
A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.
O motor a vapor
As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.
As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.

A classe trabalhadora

Na estrutura socioeconômica ocidental fez-se a separação definitiva entre o capital, representado pelos donos dos meios de produção, e o trabalho, representado pelos assalariados. O trabalhador perdia a posse das ferramentas e máquinas, passando apenas da única coisa que lhe pertencia: sua força de trabalho.
A Revolução Industrial estabeleceu a definitiva supremacia burguesa na ordem econômica, acelerou o êxodo rural, o crescimento urbano e a formação da classe operária.
A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.

MOVIMENTOS TRABALHISTAS
Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das quais se destacam:
Movimento Ludista (1811-1812)

Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os ludistas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os ludistas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os ludistas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".
Movimento Cartista (1837-1848)
Em sequência veio o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho como: particularmente a limitação de oito horas para a jornada de trabalho, a regulamentação do trabalho feminino, a extinção do trabalho infantil, a folga semanal, o salário mínimo.
Este movimento lutou ainda pelos direitos políticos, como o estabelecimento do sufrágio universal (apenas para os homens, nesta época) e extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores


As "trade-unions”

Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que tiveram uma evolução lenta em suas reivindicações. Na segunda metade do século XIX, as trade unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologização e organização, pois o século XIX foi um período muito fértil na produção de idéias antiliberais que serviram à luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização do movimento revolucionário cuja meta era construir o socialismo objetivando o comunismo. O mais eficiente e principal instrumento de luta das trade unions era a greve.
De 1830 a 1929 : A Expansão pelo mundo
Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos da América. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar.
Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação Alemã que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava ocorrendo desde 1815. Foi a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a aumentar de forma exponencial.
Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e consequentemente demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante que a agricultura. Outro fator é que os Estados do sul eram escravagistas o que retardava a acumulação de capital, como tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a total industrialização do país que até a segunda metade do século XIX era constituído só pelos Estados da faixa leste do atual Estados Unidos.

Texto Complementar

A Revolução Industrial
A Revolução Industrial teve início na segunda metade do século XVIII na Inglaterra. (...) O Modo de Produção Capitalista pode ser caracterizado pela introdução da maquinofatura e pelas relações sociais de produção assalariada. Tais relações passaram a predominar a partir do momento em que houve a separação definitiva entre capital e trabalho, reflexo direto da industrialização.
Ao mesmo tempo em que aumentava a produtividade do trabalho, podia-se observar um extraordinário crescimento nas fileiras do proletariado, submetido a dramáticas condições de vida. O trabalho feminino e infantil passou a ser explorado intensamente.
HOBSBAWM, Eric J. As Origens da Revolução Industrial. São Paulo: Global, 1979. pp. 112-115, 121-123 e 124-125.

Luddismo
O luddismo propriamente dito, entre 1811 e 1817, esteve restrito a três áreas e profissões: o West Riding (e os aparadores de tecido), o sul de Lancashire (e os tecelões de algodão) e o distrito de malharia em bastidor centrado em Nottingham, incluindo partes de Leicestershire e Derbyshire.
Trabalhadores com longas tradições artesanais, passando por uma deterioração no seu status. Os aparadores são os que mais se aproximavam da imagem popular dos luddistas. Estavam em conflito direto contra as máquinas que tanto eles como seus patrões sabiam perfeitamente que iriam substituí-los.
Seu status se tornara instável frente às máquinas que poderiam transforma-los quase que da noite para o dia, de uma elite em “uma categoria de homens desnecessária à manufatura”.
A ameaça da carda mecânica era apenas um elemento dentro de uma reviravolta generalizada contra os grandes patrões, que vinham rompendo com os costumes dos trabalhadores e destruindo um modo de vida estabelecido.
Sob um aspecto, o luddismo pode ser visto como a coisa mais próxima a uma “revolta camponesa” de trabalhadores industriais, em vez de saquear os châteaux, atacava-se o alvo mais imediato que simbolizava sua opressão – a maquina movida a vapor.
THOMPSON, E. P. A Formação da Classe Operária Inglesa. A força dos trabalhadores. Trad. Denise Bottmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. (Coleção Oficinas da História; vol. 8). pp. 88-96, 178.

A Indústria Têxtil
O desenvolvimento da máquina a vapor deu um grande impulso na indústria têxtil que tem sido considerada um exemplo clássico de desenvolvimento fabril na Revolução Industrial. Por milhares de anos, os povos usaram de um mesmo método para fiar a lã em estado natural. Realizada a tosquia do carneiro, as fibras de lã eram lavadas e enroladas em cordões, secadas eram amarradas a fusos pesados. A fiação era feita uma a uma, manualmente.
Em 1755, John Kay, inventou a lançadeira volante, que trabalhando com mais fios, possibilitou aumentar a largura dos tecidos e a velocidade da fabricação. Em 1764, James Hargreaves, inventou a maquina de fiar que consistia em uma quantidade de fusos dispostos verticalmente e movidos por uma roda, além de uma gancho que segurava diversos novelos. Em 1769, Richard Arkwright, desenvolveu uma máquina que se associava à máquina a vapor. Essas máquinas passaram a ter uma importância crescente com a substituição da lã pelo algodão. Este era fiado com mais facilidade, e por sua abundância nas plantações do Sul dos EUA permitiu grande desenvolvimento da indústria têxtil.
A Metalurgia
O uso do minério de ferro na confecção de instrumentos e artefatos para auxiliarem o dia-a-dia do homem data da pré-história. Fazendo fogueiras o homem percebeu que algumas pedras se derretiam com o calor e passou a moldá-las. Desde esse momento, vários povos se utilizam da metalurgia. Entretanto, foi durante a Revolução Industrial que novos métodos de utilização do minério de ferro generalizaram essa matéria prima. Entretanto, os ingleses já dispunham de altos fornos para trabalhar o ferro desde o século XV.
A abundância de carvão mineral na Inglaterra possibilitou a este país, substituir as máquinas confeccionadas em madeira por ferro. No processo da chamada Segunda Revolução Industrial, Henry Bessemer, estabeleceu um método inovador de transformação do ferro em aço. Por sua resistência e por seu baixo custo de produção, o aço logo suplantou o ferro, transformando-se no metal básico de confecção de instrumentos e utilitários.
As Grandes Mudanças Sociais
A análise de tantos feitos tecnológicos não poderia ficar carente das mudanças sociais ocorridas neste mesmo período. As empresas industriais perderam totalmente suas feições caseiras adquirindo uma nova forma. Grandes conglomerados econômicos, a crescente participação do setor financeiro na produção industrial - trustes, cartéis, holdings.
Ao lado de uma intensificação da exploração do trabalho operário, da urbanização desenfreada e sem planejamentos, das epidemias provocadas pelo acúmulo de populações nos grandes centros sem infraestrutura, cresciam as fábricas cada vez mais poderosas e determinantes de um processo irreversível.
As nações, por sua vez, buscavam garantir melhores mercados fornecedores de matérias-primas, impulsionando o colonialismo afro-asiático que deixa marcas profundas até os dias de hoje. Ou seja, não é um mero processo de avanço. O avanço tecnológico sempre foi acompanhado, desde o paleolítico de intensas mudanças sociais. Nem sempre positivas.

Derry, T.K. História de la Tecnologia, Siglo Vientiuno, México, 1986.
CHASSOT, A. - A Ciência através dos tempos, editora, moderna, SP, 1994.

EXERCÍCIOS VARIADOS SOBRE REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 Questões:
01. A enclosure ou cercamento:
a) é o processo de extinção dos campos abertos (open fields), provocando o êxodo rural;
b) provocou a substituição dos grandes domínios rurais pelos pequenos, cuja rentabilidade era maior;
c) implicou uma maior concentração de mão-de-obra agrícola, ao deter a migração para as cidades;
d) foi um fenômeno exclusivo da Inglaterra, não aparecendo em nenhum outro país;
e) ocorreu somente no século XIX, em virtude da estagnação do mercado consumidor.


02. A locomotiva a vapor de Stephenson, o telégrafo elétrico de Morse e o processo Bessemer de fabricação do aço correspondem:

a) à Revolução Industrial antes de 1760;
b) à Revolução Industrial entre 1860 e 1900;
c) às inovações técnicas anteriores a 1860;
d) às inovações técnicas posteriores a 1860;
e) esses inventos ocorreram já no século XX, portanto, na 3ª Revolução Industrial.


03. "Para ele, os fatos econômicos e a luta de classes são o motor da História; o triunfo do proletariado e a implantação de uma sociedade sem classes são o objetivo final. Esse objetivo, contudo, só será alcançado com a união de todos os proletários."

O texto acima refere-se ao criador do socialismo científico:
a) Karl Marxb) Vladimir Lenin
c) Saint-Simon
d) Pedro Kropotkin
e) Adam Smith


04.
O primeiro país a se industrializar na Europa depois da Inglaterra foi:

a) a França
b) a Itália
c) a Rússia
d) a Bélgica
e) a Alemanha


05. Entre os fatores que fizeram da Inglaterra o berço propício à eclosão da Revolução Industrial, podemos citar os seguintes:
a) As condições sociais e políticas da época eram favoráveis.
b) Com a criação do Banco da Inglaterra, essa nação tornou-se o maior centro capitalista da época.
c) O sistema corporativo não chegara a se enraizar desde a Idade Média.
d) A supremacia naval inglesa assegurava o controle das rotas de distribuição de mercadorias.
e) Todas as anteriores.


06. (PUCCAMP) "O produto da atividade humana é separado de seu produtor e açambarcado por uma
minoria: a substância humana é absorvida pelas coisas produzidas, em lugar de pertencer ao homem."

A partir do texto, pode-se afirmar que a Revolução Industrial:
a) produziu a hegemonia do capitalista na produção social;
b) tornou a manufatura uma alternativa para o artesanato;
c) introduziu métodos manuais de trabalho na produção;
d) tornou o homem mais importante que a máquina;
e) valorizou o produtor autônomo.


07. Podemos dizer que a supremacia marítima e comercial da Inglaterra foi um dos fatores decisivos para o
processamento da Revolução Industrial porque:

a) assegurava o fornecimento de matéria-prima;
b) permitia um maior desenvolvimento técnico;
c) eliminava a concorrência francesa;
d) assegurava o mercado para as manufaturas e impunha a diminuição de seus custos de produção;
e) permitia a utilização de mão-de-obra escrava.


08. Thomas Malthus e David Ricardo distinguiram-se respectivamente por suas teorias sobre:

a) população e salário;
b) salário e lucro;
c) população e protecionismo;
d) protecionismo e salário;
e) laissez faire e leis do trigo.


09. (UERJ) Na Revolução Industrial, o pioneirismo inglês resultou de uma série de fatores, entre os quais sua hegemonia marítimo-comercial. A concretização dessa hegemonia ficou evidente quando a Inglaterra adotou a seguinte medida:

a) Decretou os Atos de Navegação.
b) Extinguiu o tráfico de escravos negros.
c) Assinou o Tratado de Methuen com Portugal.
d) Abriu os portos chineses aos navios ingleses.
e) Redefiniu o comércio com o Oriente, graças à Paz de Haia.


10. (CESGRANRIO) A Revolução Industrial transformou profundamente a ordem econômica mundial. Suas origens na Inglaterra relacionam-se com o(a):

a) declínio da monarquia;
b) liberação de mão-de-obra da cidade para o campo;
c) triunfo da ideologia liberal;
d) fortalecimento do sistema familiar de produção;
e) fim da hegemonia marítima.

Resolução:
01. A02. C03. A04. D
05. E06. A07. D08. A
09. A10. C

 
QUESTÕES REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1) "A superioridade da indústria inglesa, em 1840, não era desafiada por qualquer futuro imaginável. E esta superioridade só teria a ganhar, se as matérias-primas e os gêneros alimentícios fossem baratos. Isto não era ilusão: a nação estava tão satisfeita com o que considerava um resultado de sua política que as críticas foram quase silenciadas até a depressão da década de 80."
(Joseph A. Schumpeter, "HISTÓRIA DA ANÁLISE ECONÔMICA")
Desta exposição conclui-se por que razão a Inglaterra adotou decididamente, a partir de 1840, o:
a) isolacionismo em sua política externa.
b) intervencionismo estatal na economia.
c) capitalismo monopolista contrário à concorrência.
d) agressivo militarismo nas conquistas de colônias ultramarinas.
e) livre-comércio no relacionamento
entre as nações.
2) A expansão da Revolução Industrial, ao longo do século XIX, propiciou o surgimento de diversas doutrinas, que buscavam justificar, condenar ou reformar a sociedade capitalista. Assinale a opção que apresenta corretamente uma dessas doutrinas:
a) O Socialismo Utópico defendia a reorganização social baseada na criação de fazendas coletivas agroindustriais (Falanstérios), administradas por famílias nobres.
b) O Anarquismo propunha a extinção do Estado e da propriedade privada como forma de se criar uma sociedade sem desigualdades e com liberdade para os trabalhadores.
c) A Doutrina Social da Igreja, definida a partir da encíclica "Rerum Novarum", valorizava a religião como um instrumento de reforma e justiça social.
d) O Socialismo Científico, ao negar a existência e as implicações econômicas da luta de classes, passou a se preocupar com a construção de uma sociedade futura.
e) A II Internacional Operária refletia os ideais da social democracia alemã ao eleger a luta armada como única maneira de se reformar a sociedade.

3) Na segunda etapa da Revolução Industrial, iniciada por volta de 1860, caracterizou-se um(a):
a) fortalecimento das corporações de mercadores.
b) aumento da utilização da mão-de-obra servil.
c) supremacia do capitalismo financeiro.

d) intensificação das trocas comerciais através das feiras.
e) predominância do sistema familiar de produção.

4) Leia os textos.

"Se alguém for visto falando com outra pessoa, assobiando ou cantando, será multado em 6 pence."
(Documentos Humanos da Revolução Industrial).

"O tempo não me pertence por isso amanhã não poderei ir à sua casa, mas se você puder ir à Praça da Bolsa, entre duas e duas e meia, nós nos encontraremos como sombras miseráveis nas bordas do inferno."
(um marceneiro francês em 1848).

"Pelo que sei do ofício, acredito que hoje um homem trabalha quatro vezes mais que antes. A oficina onde trabalho se assemelha em tudo a uma prisão - o silêncio é aqui aplicado tal qual numa prisão".
(marceneiro inglês em 1849).

A partir desses textos é possível concluir que a Revolução Industrial
a) impôs uma rígida disciplina ao trabalhador assalariado no espaço da fábrica, não interferindo em seu dia-a-dia.
b) introduziu a divisão do trabalho, buscando maior eficiência e permitindo que o trabalhador dominasse o conhecimento das etapas de produção.
c) permitiu a organização do trabalho fabril, buscando uma maior comunicação entre os operários, cujo resultado final foi o aumento da eficiência e da lucratividade.
d) provocou uma transformação social inserindo o trabalhador em novas formas de trabalho, e não foi uma mera aceleração do ritmo econômico.
e) simplificou o trabalho ao máximo, reduzindo-o a simples tarefas manuais, o que diminuiu a exploração do trabalhador.

5) "Na manufatura e nos ofícios, o trabalhador serve-se dos instrumentos; na fábrica, ele serve a máquina. No primeiro caso, ele é quem move o meio de trabalho; no segundo, ele só tem que acompanhar o movimento. Na manufatura, os trabalhadores são membros de um mecanismo vivo; na fábrica são apenas os complementos vivos de um mecanismo morto que existe independente deles."
(Karl Marx, "O Capital".)

Estas críticas de Marx ao sistema industrial nos revelam algumas das transformações por que passava a economia capitalista na metade do século XIX. Sobre estas transformações, é correto afirmar que:
a) a manufatura e a fábrica permitiam um enorme aumento da produtividade industrial, o qual se beneficiaram os trabalhadores, pois passaram a trabalhar menos com maiores ganhos salariais.
b) o desenvolvimento do sistema fabril, com a introdução de máquinas sofisticadas e o aprofundamento da divisão do trabalho, permitiu um incrível aumento de produtividade às custas da desqualificação dos ofícios manuais.
c) o aumento da produtividade industrial só foi possível pelo aumento da carga de trabalho (mais quantidade e maior intensidade) imposta aos operários pelos sindicatos, na tentativa de obter salários maiores.
d) a fábrica dispensa o trabalho manual, executando todas as tarefas através de máquinas e o trabalhador passa a ganhar seu salário sem trabalhar.
6) A partir da Segunda Revolução Industrial, desencadeou-se um processo no qual os monopólios dos países capitalistas, além de procurarem novas fontes de matérias-primas e outros mercados consumidores para a crescente produção industrial, investiram capitais em outros países. Assinale a alternativa que corresponde a esta fase do capitalismo:
a) Mercantilista
b) Protecionista
c) Concorrencial
d) Comercial
e) Imperialista

7) Na segunda metade do século XIX configurou-se uma nova etapa do processo de desenvolvimento da Revolução Industrial, que, dentre outras, apresentou a seguinte característica:
a) declínio das exportações de capitais para áreas de investimento fora da Europa industrializada, tais como a África e a Ásia.
b) fim da política de expansão imperialista dos países europeus que haviam alcançado a industrialização.
c) supremacia do sistema familiar de produção, que passou a atender às necessidades do mercado consumidor.
d) concentração da produção industrial em grandes empresas com o fortalecimento do capital monopolista.
e) consolidação da livre concorrência entre as empresas capitalistas facilitada pelo retorno da legislação colonial.
8) Podemos dizer que, na segunda metade do século XIX, iniciou-se a "era do petróleo e da eletricidade". A partir de 1870, principalmente, houve não só uma gigantesca expansão da economia mundial, firmemente sustentada na industrialização de numerosos países, como a aceleração da produção de mercadorias e grande concentração de capitais para investimento.
A respeito dessas transformações, é correto afirmar que
a) marcaram a passagem do sistema de produção artesanal para o sistema de produção fabril, concentrando-se, principalmente, na produção têxtil destinada ao mercado interno.
b) demonstraram o declínio do capitalismo monopolista, com a perda de poder das grandes corporações, e a sua substituição por um sistema de livre concorrência.
c) estão relacionadas à chamada Segunda Revolução Industrial, marcada pela substituição das pequenas unidades fabris por complexos industriais com processos de produção mais sofisticados e pela concentração maciça de capital para os investimentos de base.
d) ficaram restritas à Europa, não chegando a atingir os Estados Unidos, que só se industrializaram a partir do período pós-guerras.
e) tornaram possível prescindir de mercados fornecedores de matérias-primas, em vista das transformações tecnológicas ocorridas, o que fortaleceu o isolamento da Europa.

9) No final do século XIX deu-se a passagem do capitalismo de livre concorrência para o capitalismo dos monopólios. Neste período situa-se a fase em que, para as grandes potências industriais, a exportação de capitais tornou-se mais importante do que a exportação de mercadorias.
Esta é uma das explicações para
a) a origem do imperialismo.
b) o pioneirismo industrial britânico.
c) o surgimento dos bancos.
d) a eclosão da Guerra Fria.
e) a formação do mercado comum europeu.

10) Sobre a Segunda Revolução Industrial é INCORRETO afirmar que:
a) implementou nas indústrias as linhas de montagens, esteiras rolantes e o método de racionalização da produção em massa, chamado de fordismo.
b) possibilitou o desenvolvimento de grandes indústrias e concentrações econômicas, que culminaram nos "holdings", trustes e cartéis.
c) a utilização da energia elétrica e do petróleo possibilitaram a intensificação do desenvolvimento tecnológico, permitindo a sua produção em grande escala.
d) estabeleceu uma nova e acirrada disputa entre as grandes potências industriais que buscavam o aumento de seus lucros e uma saída para seus excedentes de produção e capitais.
e) caracterizou-se pelos avanços ultra-rápidos, que resultaram na obsolescência também veloz especialmente na microeletrônica, na robótica industrial, na química fina e na biotecnologia.


GABARITO

1-E 2-B 3-C 4-D 5-B 6-E 7-D 8-C 9-A 10-E

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