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fevereiro 22, 2013

HISTÓRIA-1º ANO

DIVISÃO DA HISTÓRIA
HISTÓRIA GERAL
- Pré-História: antes do surgimento da escrita, ou seja, até 4.000 a.C.
- Idade Antiga (Antiguidade): de 4.000 a.C até 476 (invasão do Império Romano)
- Idade Média (História Medieval): de 476 a 1453 (conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos).
- Idade Moderna: de 1453 a 1789 (Revolução Francesa).
- Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje.

É evidente que a divisão da História em períodos tem hoje, mais um caráter didático do que propriamente histórico. De uma maneira geral, a atual divisão da história em períodos peca sobretudo porque:
a) tem em conta somente a civilização ocidental, desprezando as culturas do Oriente;
b) os períodos históricos são desigualmente distribuídos quanto a sua extensão.
c) obriga a uma série de subdivisões que nem sempre se coadunamI com a divisão geral.

Diante do exposto, aceita-se a divisão tradicional, levando-se em conta, porém, o valor relativo. Uma primeira grande divisão da História é baseada no fato de haver o homem deixando a posteridade documentos escritos.

Relembrando o fim da Idade Média:

A Sociedade feudal

No feudalismo, o critério de diferenciação dos grupos sociais era a posse das terras, que estava rigidamente definida: de um lado, os senhores, cuja riqueza provinha da posse territorial e da exploração do trabalho servil; de outro, os servos, vinculados à terra e sem possibilidades de ascender socialmente. A esse tipo de sociedade, estratificada, sem mobilidade social, dá-se o nome de sociedade estamental.
 A sociedade feudal era composta por três estamentos, três grupos sociais com status fixo: o clero (os oratores), a nobreza (os bellatores, isto é, que lutam) e os camponeses (os laboratores, que trabalham):
         O clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e a política era desconhecido. Mantinham a ordem da sociedade evitando, por meio de persuasão e criação de justificativas religiosas, revoltas e contratações camponesas.
         A nobreza (também chamados de senhores feudais) principal função guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes. O Rei lhes cedia terras e estes lhe juravam ajuda militar (relações de suserania e vassalagem).
 ·         Os servos da gleba constituíam a maior parte da população camponesa, presos à terra e explorados em sua força de trabalho. Para receberem direito à moradia nas terras de seus senhores, assim como entre nobres e reis, juravam-lhe fidelidade e trabalho.

A Igreja Católica e a Cultura Teocêntrica Cristã medieval
A Igreja Católica tornou-se a maior instituição do Ocidente europeu. Sua incalculável riqueza e a sólida organização permitiram ao cristianismo exercer a hegemonia ideológica e cultural da época medieval.
O cristianismo tem suas raízes na antiguidade Palestina, originando-se de outra religião, o judaísmo, religião monoteísta do povo Hebreu ou Israelita. A religião cristã se fortaleceu na Europa, sobretudo, a partir do século IV, através do Edito de Tessalônica (391 d.C.) que tornou o Cristianismo a religião oficial do então Império Romano.
O Cristianismo, que se difundiria séculos mais tarde na Europa medieval, possuía características distintas, como, por exemplo, o Monoteísmo, isto é, a crença em um único Deus.
 Atuando em todos os níveis da vida social, a Igreja impôs ao homem medieval os valores teológicos, isto é, a cultura religiosa cristã, que desencadeou o teocentrismo.
 Teocentrismo (do grego θεóς, theos, “Deus”; e κέντρον, kentron, “centro”) é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele e por ele é dirigido.
No início da Idade Méda, a Igreja teve como função principal a conversão dos bárbaros, a sua integração com os romanos e o controle espiritual da população. Contudo, o clero acabou por se envolver com questões seculares, isto é, políticas, sociais e administrativas, realizadas pelo Papa, arcebispos, bispos e Padres, ou seja, pelo clero secular (do latim saeculum, que significa “mundo”, ligado as coisas terrenas).


 
Destes estamentos sociais, dois grupos eram principais na sociedade feudal: os senhores feudais e os servos. Os servos eram constituídos pela maior parte da população camponesa, presos ao feudo e sofrendo grande exploração pelo senhor. Eram obrigados a pagar diversos tributos e prestar vários serviços ao senhor em troca da permissão do uso da terra e de proteção militar. As principais obrigações dos servos consistiam em:

·         Corvéia: trabalho compulsório nas terras do senhor em alguns dias da semana;

·         Talha: parte da produção do servo entregue ao nobre;

·         Banalidade: tributo cobrado pelo uso dos bens do feudo, como o moinho, o forno, o celeiro;

·         Capitação: imposto pago por cada membro da família (por cabeça);

·         Tostão de Pedro ou dízimo: 10% da produção do servo era pago à Igreja, para a manutenção da capela local;

·         Censo: tributo que os vilões (pessoas livres, vila) deviam pagar, em dinheiro, para a nobreza;

·         Formariage: quando o nobre resolvia se casar , todo servo era obrigado a pagar uma taxa para ajudar no casamento, era também válida para quando um parente do nobre iria casar;

·         Mão Morta: Era o pagamento de uma taxa para permanecer no feudo da família servil, em caso do falecimento do pai da família;
·         Albermagem: Obrigaçao do servo em hospedar o senhor feudal.


Diferentemente dos escravos, os servos estavam presos à terra e dali não podiam sair. Mesmo que um feudo mudasse de senhor, não poderiam ser expulsos dele, passando a prestar obrigações ao novo senhor.

Ainda que entregasse grande parte da colheita ao senhor, o servo produzia sua própria economia. Entretanto, os servos ficavam à mercê de circunstâncias quase tão cruéis quanto as enfrentadas pelos escravos na antiguidade greco-romana.

Além do clero, da nobreza e dos servos, havia ainda os vilões, prováveis antigos proprietários livres, embora ligados a um senhor, eram servos com mais liberdade.

A mobilidade social praticamente inexistia. Rígidas tradições e vínculos jurídicos determinavam a posição social de cada indivíduo desde o nascimento.


Neste contexto, em muitas regiões da Europa feudal eclodiram revoltas de servos, sobretudo, contra a situação de exploração política e social que estes sofriam.
•Vamos começar a estudar pela transição da Idade Média para a Moderna:
®A transição do feudalismo para o capitalismo, ou seja, da Idade Média para a Moderna está relacionada com alguns acontecimentos que ocorreram na Europa a partir do século XIV.
®Peste Negra (ou Peste Bubônica) que matou 1/3 da população europeia
®Crise da produção de alimentos consequência da morte de parte da população.
®Guerra dos Cem anos entre Inglaterra e França
As principais transformações estão relacionadas com o fortalecimento do comércio, consequência das cruzadas:
® o renascimento comercial e urbano e o
®surgimento da burguesia no período de declínio dos nobres que perderam suas terras (feudos) para o Rei absolutista.
®Formação do Estado moderno
A Idade Moderna é o período compreendido entre os anos de 1453 (queda de Constantinopla) e 1789 (Revolução Francesa). Nesse período aconteceram transformações sociopolíticas e econômicas que mudaram o curso da história.

OS TRÊS MOVIMENTOS QUE MARCARAM O INÍCIO DA IDADE MODERNA:
·           Renascimento Cultural
·           Reforma religiosa
·           Descobrimentos marítimos

AS QUATRO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA IDADE MODERNA:
·         Capitalismo comercial
·         Descoberta e conquista de novos territórios
·         A submissão das Américas ao imperialismo europeu
·         A formação dos Estados nacionais unificados sob o poder do rei absolutista
A Igreja Católica, a instituição mais poderosa da Idade Média perdeu seu poder e suas ideias e dogmas passaram a ser contestados.

A classe principal é a BURGUESIA, que não tinha terras, mas se enriqueceu e queria deixar de ser visto como pobre, queria mudanças sociais. A classe principal era a NOBREZA, que possuía terras (feudos) e, apoiada pela Igreja, não aceitava mudanças sociais
HELIOCENTRISMO
O sol como o centro do universo, se a terra se movimenta então a sociedade, também, pode ser modificada.

GEOCENTRISMO
A terra como o centro do universo. Ela não se movia, portanto a sociedade deveria ser imóvel.

ANTROPOCENTRISMO
O homem como o centro das explicações.

TEOCENTRISMO
Deus como centro das explicações. Racionalismo: toda explicação deve ser baseada na ciência e deve ser comprovada pela experiência (empírico).

FÉ E DOGMAS
A Igreja defendia verdades absolutas que não podiam ser questionadas e deveriam ser aceitas pela fé. Idade Moderna Idade Medieval

Consolidação dos Estados Nacionais



Na Idade Média tem-se o declínio de toda e qualquer atividade comercial. No final da Idade Média, porém, há o renascimento do comércio e o surgimento das ligas comerciantes – os burgueses. Junto à consolidação dos Estados Nacionais surge então, a necessidade de disciplinar a atividade comercial por parte do Estado. Da  consolidação  dos Estados Nacionais, surge o Estado Absolutista.
Características dos Estados Nacionais
Ø     Centralização e unificação administrativas (eliminação dos poderes locais e das cidades através da centralização do poder)
Ø     Surgimento da burocracia (grupo de pessoas especializadas nos negócios administrativos)
Ø     Formação de um exército (exército nacional)
Ø     Arrecadação de impostos nacionais (custear despesas com exército e burocratas)
Ø     Unificação monetária
Ø     Imposição da justiça real
Ø     Monarquia Absolutista, de direito divino
Ø     Território Nacional (unidade de fronteiras legais)
Ø     Língua nacional
Ø     Mercantilismo (entendido como a política e a prática econômica dos Estados Nacionais. O que a caracteriza é a intervenção estatal nos assuntos econômicos a efeito de dinamizar a economia nacional em proveito do fortalecimento do Estado).