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junho 30, 2012

Resumo: Globalização


RESUMO:GLOBALIZAÇÃO

A Globalização é um processo de integração econômica, cultural, social e política. Esse fenômeno é gerado pela necessidade do capitalismo de conquistar novos mercados, principalmente se o mercado atual estiver saturado.
A intensificação da globalização aconteceu na década de 70, e ganha grande velocidade na década de 80. Um dos motivos para essa aceleração é o desenvolvimento de novas tecnologias, como por exemplo, no ramo da comunicação.
Como ocorre a globalização?
Veja o exemplo abaixo para ter uma ideia de como acontece a globalização, e o que é ela.
• O produtor efetua a compra da matéria-prima de qualquer lugar do mundo, onde ela seja barata e de boa qualidade.
• Instala a sua fábrica aonde a mão de obra é mais barata. O lugar não importa muito para onde serão vendidos os produtos.
• Após a fabricação do produto, o produtor distribui sua mercadoria para qualquer lugar do mundo que ele desejar.
Em suma, na globalização você pode comprar um produto que foi fabricado do outro lado do mundo, como por exemplo China, mas utilizando a matéria-prima que foi comprada em outro país.
Um dos principais fatores, que tem conduzido para a corrida generalizada à globalização, tem sido o fenômeno das privatizações, um pouco por toda a parte. Privatização das empresas públicas, por um lado, e da desregulamentação (reduzindo ou desmantelando os monopólios), por outro, tem contribuído para o aumento da fluidez dos mercados e da concorrência.
A liberdade de trocas tornou-se num fenómeno de moda e levou à constituição de zonas de total liberdade económica, como é o exemplo da criação do mercado único entre os Estados Unidos e o Canadá, desde 1988, e do mercado único europeu, desde 1993. É também nesta linha que se insere a assinatura de acordos de livre-troca entre o Brasil e a Argentina e a Austrália e a Nova Zelândia.
Neste novo contexto, a ideologia da economia de mercado encontra-se numa fase de expansão e assiste-se à internacionalização dos mercados e da concorrência que se acelera, por um lado, sob o efeito cumulativo de fatores favoráveis e, por outro, do próprio tempo conforme se sumariza
Quais são os efeitos da globalização?
O avanço tecnológico, a interligação e a interdependência dos mercados financeiros em escala mundial encurtaram as distâncias, unificaram e baratearam a informação e estão promovendo a padronização da cultura e do comportamento por meio de tevês a cabo, filmes, livros, fluxos migratórios e, mais recentemente, da internet.
O movimento da globalização tende a criar uma cultura de consumo padronizada por meio de uma estratégia mundialmente unificada de marketing, destinada a uniformizar a imagem dos produtos aos olhos dos consumidores.
Sob certos aspectos, o mundo está se tornando uma "aldeia global". Empresas gigantescas estão atravessando as fronteiras nacionais e se instalando em vários países; o avanço tecnológico na área da informática e das telecomunicações tem permitido a agilidade nas transações comerciais e no intercâmbio de informações; a abertura dos mercados nacionais às importações, favorecida por baixas tarifas alfandegárias, deu um grande impulso ao fluxo de mercadorias, fazendo explodir o comércio mundial.
O processo de globalização provocou também um efeito devastador; o desemprego, que atinge tanto os países subdesenvolvidos da América Latina, Ásia e África como as nações industrializadas da América do Norte, da Europa e da Ásia.
Na história da formação e consolidação do sistema capitalista, os níveis de desemprego acompanharam as fases de crescimento e de retração econômica, crescendo nos períodos de crise e reduzindo-se logo que a economia dava sinais de recuperação. A partir das últimas décadas do século XX, porém, surgiu uma modalidade de desemprego não decorrente de crises econômicas nem da redução dos investimentos nas atividades produtivas, mas da revolução tecnológica. É o chamado desemprego estrutural.
O desemprego estrutural resulta do avanço tecnológico, isto é, do aperfeiçoamento do processo da capacidade produtiva das empresas pela aplicação de novas tecnologias e de novas formas de organização do trabalho. Se por um lado essas transformações resultam no aumento de produtividade, por outro reduzem a quantidade de trabalhadores necessários à produção, pois fazem com que muitas funções deixem de existir. Por exemplo: o e-mail, mais ágil e prático, substitui a correspondência tradicional, provocando a extinção de postos de trabalho nos correios.
No Brasil, como nos demais países subdesenvolvidos, a globalização econômica tem elevado as taxas de desemprego e ampliado a distância entre ricos e pobres.
Conclusão: o fenômeno da globalização não produziu os mesmos efeitos em todos os países e em todas as camadas sociais. A formação de grandes conglomerados econômicos, o aumento extraordinário do volume de capitais movimentados nas transações financeiras, a livre circulação de mercadorias entre os países e a revolução tecnológica não possibilitaram uma elevação na qualidade de vida da maior parte da população mundial, que inicia o século XXI convivendo com o desemprego, a pobreza e a fome.

REVOLUÇÂO FRANCESA- Resumo (2002-2003)

INTRODUÇÃO.

A Idade Contemporânea começa com a Revolução Francesa, a partir de 1789, e se estende até os dias de hoje. Esta revolução representa a derrubada do poder absoluto dos reis, o Absolutismo, e a tomada do poder político pelos burgueses.
Os ideais da burguesia vitoriosa se consolidam no século XIX, nas chamadas Revoluções Liberais, e se espelharam pelo mundo. Na América, sua influência inspira a independência das colônias de Espanha e Portugal. A revolução na França em 1789 foi um processo complexo repleto de reviravoltas, mas ao final a burguesia conseguiu decapitar o absolutismo, tomou o poder e expandiu os ideais revolucionários pelo mundo, incluindo o Brasil até então colônia de Portugal. A título de exemplo encontra-se a repercussão dos ideais libertários de "francezia" na Sedição dos Alfaiates em 1798 na cidade de Salvador - Bahia, divulgados através dos "papéis sediciosos" colocados em locais públicos da cidade cuja transcrição de um trecho desdes papéis continha a seguinte frase: "Todos serão iguais, não haverá diferença; só haverá liberdade, igualdade e fraternidade". Não por acaso igualdade, liberdade e fraternidade formam o lema da Revolução Francesa
Considerada um dos marcos da História o evento revolucionário francês é um divisor de águas na linha do tempo histórico dada a sua importância, pois modificou radicalmente a base do poder político e social na França. Sob o lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", cuja fundamentação ideológica era Iluminista, a burguesia junta-se ao povo e pega em armas contra a nobreza pondo fim aos privilégios de nobres e do clero, liquidando as instituições feudais do Antigo Regime.



Esta imagem é a representação da Liberdade conduzindo o povo à luta contra a opressão do regime absolutista.

De súditos a cidadãos.
"Avante, filhos da pátria. O dia da glória chegou. O estandarte ensanguentado da tirania contra nós se levanta. Ouvis nos campos rugirem esses ferozes soldados? Vem eles até nós, degolar nossos filhos, nossas mulheres. Às armas cidadãos. Formai vossos batalhões. Marchemos, marchemos! Nossa terra do sangue impuro se saciará". Este trecho da Marselhesa, canção revolucionária que depois se tornaria o hino nacional da França, nos dá uma pista da motivação que a maioria da população sentia para por fim ao regime absolutista de Luís XVI.
No final do século XVIII a sociedade francesa esta dividida politicamente em três ordens: O Primeiro Estado composto pelo Clero. O Segundo Estado era da Nobreza, os mais privilegiados, sustentados pelos impostos pagos pelo Terceiro Estado que, correspondia a mais de 95 % da população composto de burgueses, camponeses e trabalhadores urbanos.

O Cenário na França - Antecedentes da Revolução.
Nesta época a França atravessava graves dificuldades econômicas que repercutiam mais perversamente sobre o Terceiro Estado da sociedade. A Guerra dos Sete Anos vencida pela Inglaterra, trouxe consequencias devastadoras para as finanças da França. Além do elevado endividamento externo, o país sofria com as péssimas safras agrícolas e setor industrial abalado pela eficiente concorrência dos produtos ingleses. Em suma, o cenário de fome na zona rural, prejuízos no comércio e falta de trabalho nas cidades compunham o drama no antes todo poderoso Império de Carlos Magno. Como solução para enfrentar a crise os ministros de Luis XVI adotaram uma receita clássica: cobrar mais impostos. Mas não era só isso, inovaram e ousaram ao incluir no rateio os nobres e clero, até então isentos de tributos. Esta solução desagradou as classes dominantes que pressionaram o rei para abortar a proposta dos ministros, e a situação política ficou repleta de tensão.
Indeciso Luis XVI foi aconselhado a convocar a Assembléia Nacional Constituinte ou Estados Gerias. Este modelo de conselho de estado era representado pelos 3 estados que compunham a sociedade e cada um tinha direito a um voto, obvio que se dependesse desta decisão o jogo já estava perdido para o terceiro estado, pois o placar seria 2 a 1 para nobres e clero que estavam combinados para a votação. Foi então que cansado de não ter voz o terceiro estado revolta-se e se autoproclamou como Assembléia Nacional Constituinte elaborando uma nova Constituição para a França. Atendendo ao chamado o povo envolve-se no coro dos protestos, haviam um clima de motim no ar pelas ruas de Paris, as pessoas corriam em busca de comida e armas, em 14 de julho invadem um símbolo do poder do Absolutismo, a prisão política da Bastilha. Entre os vários processos democráticos que tiveram início com a Revolução Francesa destaca-se a luta das mulheres por sua participação no espaço público, da qual a Marcha de Versalhes é um Emblema. Atualmente o local onde ficava a Bastilha, totalmente demolida em 1789, é ocupado por uma praça de mesmo nome e Palácio de Versalhes, onde ficava a corte frencesa, tornou-se um museu.
Portanto a partir deste momento a permanência da realeza tornou-se insustentável, nobres começam a abandonar o país e os revolucionários expandem o movimento para o interior invadindo as propriedades da nobreza. Neste mesmo ano foi elaborada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, estabelecendo a igualdade de todos perante a lei e estipulando liberdade individual ao cidadão. Segundo o historiador francês George Lefebvre a Declaração representou o atestado de óbito do Absolutismo e por romprer os pricípios feudais é considerado um dos fundamentos do Estado contemporâneo. Na maioria das constituições modernas estes fundamentos estão presentes. Clique no link abaixo para acessar os artigos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão admitida na convenção de 1793:
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO


A Queda da Bastilha, destruida pelos revolucionários em 1789, em verdade foi a representação simbólica da eliminação de um monumento de opressão do Regime Absolutista.

Curiosiodade: A vestimenta identificava a classe social das pessoas na França. Os Sans-culottes eram assim chamados, aqueles que não vestiam o cullotte um tipo de calça justa que modelava as nádegas, uma indumentária típica da nobreza. Os populares vestiam calças largas daí a expressão sem calça ou sem bunda.
A ASSEMBLÉIA
Passados os primeiros atos da revolução o período conhecido como Assembléia Nacional constitui-se na formatação do novo modelo do poder político. Eleita através do voto censitário (voto condicionado a faixa de renda) a maioria de seus representantes pertenciam a elite burguesa. Os deputados estavam divididos em 3 grupos : Girondinos (representantes da alta burguesia) sentavam-se a direita do plenário, eram conservadores e combatiam o crescimento dos "sans-culottes" (literalmente "os" sem bunda - ou seja, o povo). Os Jacobinos representantes da média e baixa burguesia sentavam-se a esquerda, eram apoiados pelas camadas populares e intencionavam aumentar a participação do povo no governo. No centro localizavam-se o maior grupo, conhecido como Grupo do Pântano que ora estava com os girondinos ora apoiava os jacobinos. Ao final dos trabalhos foi redigida a Constituição que manteve a monarquia, mas instituía a divisão do poder em 3 partes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Os bens da Igreja foram confiscados e declarava a igualdade de direitos civis.
Contudo, preocupados com o efeito dominó que os acontecimentos da Revolução na França poderiam causar a suas monarquias, os países vizinhos adotaram uma posição ofensiva a fim de combater os ventos da mudança vindos da França. Apoiados pelos nobres franceses refugiados e pelo próprio rei Luis XVI que sonhava em voltar ao poder, Áustria e Prússia invadem a França. Liderados por Robespierre, Marat e Danton, jacobinos e sans-culottes organizam o exército, venceram os invasores estrangeiros e assumem o poder. Formaram as guardas nacionais e iniciam o período mais radical da revolução - A Convenção.
A CONVENÇÃO.
Pressionados pela massa de popular os deputados formam uma nova Assembléia, desta vez eleita por voto universal com objetivo de elaborar uma nova Constituição. Este período denominado de Convenção correspondeu a tomada do poder pelos jacobinos que proclamaram a República e decapitaram o rei Luís XVI capturado durante a invasão pela Áustria, além de vários representantes da nobreza. Iniciava-se o Período do Terror, que durou alguns meses e sob o comando de Robespierre milhares de pessoas foram condenadas à guilhotina pelo Tribunal Revolucionário, instituído para prender e julgar traidores. As cabeças "rolaram" e Robespierre perdeu o controle, talvez a sanidade, quando mandou executar seus antigos companheiros de revolução, incluindo Danton. O governo jacobino foi popular, pois conseguiu estabilizar os preços, mas as perseguições levaram à perda de apoio do povo e a liderança de Robespierre ficou desgatada. Os representantes da Convenção se revoltaram contra Robespierre que acabou preso e executado. Desta maneira chegava ao fim o governo jacobino. Girondinos e o grupo do pântano em aliança restauraram o poder nas mãos da alta burguesia.


A guilhotina foi o instrumento utilizado pelo governo dos Jacobinos para aterrorizar o "inimigos" da revolução. Milhares de pessoas foram decapitadas durante o período conhecido como Terror. Devido a invasão da França pela Aústria e Prússia, os jacobinos, liderados por Robespierre, acusavam os nobres de conspirarem contra a revolução e portanto justificava a degola de "nobres cabeças". Contudo perdeu-se o controle da situação e a decapitação em massa atingiu também os representantes populares que haviam pegado em armas para lutar contra o Absolutismo.

Curiosidade: O inventor da máquina de execução da revolução foi o médico Joseph-Inace Guillotin ou o Dr. Guilhotina que acabou emprestando seu nome ao invento. Saiba mais como a guilhotina tornou-se símbolo da crueldade da revolução clicando no link: História da Guilhotina




O DIRETÓRIO.
O governo do Diretório consolidou as aspirações da burguesia e seus líderes resolvem redigir outra Constituição. O período foi marcado por ameaças de invasão externa e amedrontada em perder privilégios a alta burguesia entregou o poder a um jovem general muito popular por suas conquistas militares, seu nome, Napoleão Bonaparte. Alçado ao poder pelo golpe de Estado em 1799, denominado de 18 Brumário, Napoleão instala um novo modelo de governo - O Consulado. Neste sistema, a França era governada por 3 cônsules, dos quais Napoleão era o mais influente. Em 1804, realiza sua auto coroação como imperador. Mantém a expansão territorial através de guerras e consegue aumentar significativamente os domínios territoriais da França. Neste particular a expansão napoleônica vai propiciar um evento que terá repercussões para o Brasil. Trata-se da vinda da família real portuguesa em 1808, que zarpa para o Brasil fugida das tropas de Napoleão. Uma sugestão de leitura interessante para saber como "uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta" enganaram um dos maiores estrategistas militares da época e mudaram a História de Portugal e do Brasil é o livro de Laurentino Gomes - "1808".
O Código Civil implantando por Napoleão foi um dos seus legados no campo do Direito, influenciou a legislação da maioria dos países europeus que adotaram os princípios jurídicos contidos neste código.
Napoleão empreenderá uma campanha militar expansionista francesa que extrapolará o Continente europeu e durante o período que esteve no poder modificará expressivamente o mapra geopolítico da Europa.
Evidente que as guerras promovidas por Napoleão lhe trouxeram muitos inimigos, que estavam permanentemente na espreita a qualquer deslize para atacá-lo. Esta oportunidade surgiu ao cometer um erro tático contra os russos, ou melhor, contra o inverno russo, fato que apressou o fim da era napoleônica. Em 1815 as tropas francesas debilitadas pelo fracasso na campanha na Rússia foram derrotadas por uma coalizão das potencias européias, resultando na prisão de Napoleão. Pouco depois tenta retornar o poder, mas novamente é derrotado e acaba exilado na Ilha de Santa Helena local onde faleceu.


Napoleão Bonaparte representou a consolidação da Revolução Franesa no modelo de regime voltado para os interesses da burguesia.










O CONGRESSO DE VIENA.
Reunidos para reorganizar o mapa da Europa profundamente afetado pelas conquistas napoleônicas os principais líderes da Europa promovem um acordo para devolver o poder político à nobreza, mas não por muito tempo. A partir de 1830 um movimento denominado Revoluções Liberais iniciados na França vão sacudir toda Europa e o modelo de Estado burguês concretizado por Napoleão volta a baila, comprovando que as mudanças trazidas pela Revolução Francesa vinham para ficar.


O Congresso de Viena reunido para remodelar o mapa geopolítico da Europa bastante modificado pelas conquistas napoleônicas

junho 10, 2012

Resumo do Período entre Guerras –História -3º ano


Resumo do Período entre  Guerras –História – turmas3001/3014

Estados Unidos

Anos Felizes: meados de 1920

Logo após a primeira grande guerra os Estados Unidos saíram como os principais vencedores, não por vencer a guerra, os vencedores foram Inglaterra e França, da tríplice entente (tinha Rússia também, mas saiu da guerra), porém ganharam grandes quantias em dinheiro (EUA) por emprestar dinheiro tanto para os vencedores (tríplice entente) quanto para os perdedores (tríplice aliança: Alemanha e Império austro-húngaro, Itália estava no grupo porém mudou de lado depois).

O capitalismo cresce enquanto os EUA crescem e isso leva ao consumo desenfreado, seguido à tentativa empresarial de gerar cada vez mais lucros. Tudo seria maravilhoso se não houvesse uma pequena falha, as empresas começaram a demitir mais pessoas e pôr no lugar delas mais máquinas, logo o número de produtos aumenta enquanto o número de consumidores vai diminuindo. A lei da oferta e da procura nos mostra que neste momento os preços caem e então o sistema quebra.

Grande Depressão:1929

Marcado pelo Crash (Quebra) da bolsa de valores de Nova York. Este problema influência todo o mundo, afinal, todos eram ligados à economia dos EUA.

Para tentar sair da grande depressão o presidente Roosevelt prepara o New Deal. Este tinha como medidas: diminuir produção, empregar os desempregados (isto em obras civis) e criado relações empregado-patrão. Enquanto a crise durou, o capital isolou-se na mão de poucos e os pequenos empresários fecharam as portas.

Crise da Inglaterra

Agitada internamente por greves e reivindicações trabalhistas (1918 ocorre uma com participação de uns 2 milhões). Partido Trabalhista cresce e chega ao poder (1923), porém não resolve crise e permite que os Conservadores voltem ao poder (1935).

Caso a União Soviética “mexesse uns pauzinhos” poderia ter apoiado o Partido Trabalhista e auxiliado um possível Socialismo Inglês.

Crise da França

Em 1923 invade bacia do Ruhr devido à divida que a Alemanha não pagou. Tempos depois evacua a bacia. O crash atinge a França em 1931. Em 1934 ocorre uma tentativa de golpe facista. Partido Comunista alia-se ao Partido Socialista e aos radicais de esquerda, surge a Frente Popular. A Frente Popular vence e se torna governo.

Crise da Itália

Itália sai da guerra com sede de vingança, mudou de lado em busca de ganhos e não ganhou nada. Surgem os seguintes partidos devido a crise: Partido Socialista, Partido Popular, Partido Comunista Italiano e a Confederação Geral do Trabalho. Contra este “perigo vermelho” surge o Partido Nacional Facista, que, apesar de ter menos representantes em comparação com o “perigo vermelho”, estava unido enquanto seus rivais divididos, o que facilitou sua chegada ao poder.

Em 27 de outubro de 1922 ocorre a Marcha sobre Roma, cheia dos “camisas negras”, depois os facistas conseguem grande vitória eleitoral – através de fraude – e tomam o poder. Mussolini tornou-se o Ditador e admite “responsabilidade política, moral e histórica de tudo quanto aconteceu”.

Caso os “vermelhos” fizessem como seria feito na França anos depois, se unido, teriam evitado o facismo e Mussolini.

Crise da Alemanha

Com a derrota da Alemanha na primeira grande guerra, o estado começa a definhar, perde territórios, é obrigado a pagar multas aos vencedores, o Kaiser Guilherme II é obrigado a abdicar. O Partido Social-Democrata se preparava para uma revolução como a russa, mas uma ala do partido tomou a dianteira e instaurou a república, a ala revolucionária se desliga do Social-Democrata e cria o Partido Comunista Alemão. Social-democratas criam freikorps para conter comunistas.

A república Weimar: poder legislativo feito pelo Reichstag (parlamento), este composto por deputados eleitos livremente pelo povo. O presidente escolhia o chanceler (primeiro ministro), este com poderes extraordinários que poderiam abrir uma ditadura.

Os anos terríveis 1919 a 1923

Época do Tratado de Versalhes, que abalou mais ainda o sistema alemão. Surge o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista), dizem que culpados são socio-comunistas judeus, ganham apoio empresarial. Tentativa de golpe Nazista por Adolf Hitler e Ludendorff, tentativa detida. Adolf Hitler escreve Mein Kampf na cadeia.

Euforia Alemã 1924 a 1929

Recupera-se da crise com uso de empréstimos dos EUA (Plano Dawes). A inflação é findada e a economia se estabiliza (ministro das finanças, Hajalmar Schacht). Manifestações diminuem.

Parlamento: Partido Social-Democrata: mais de 150 cadeiras. Partido Nazista: 12 cadeiras. Partido Comunista: umas 50 cadeiras. Partido do Centro Católico: 52 cadeiras.

Nazistas se apoiam em base mais solida: Joseph Goebbels, grande propagandista, Ernest Roehm, cria SA (tropa de assalto), Heinrich Himmler, cria SS (tropa de elite).

Crise

Sofre devido ao Crash nos EUA. Maniestações trabalhistas recomeçam, alta burguesia não gosta e financia nazistas para terminarem com isso. Essas medidas levaram à ascensão dos nazistas no parlamento, em 1932 já alcançavam uma quantidade de 230 deputados, enquanto o partido comunista detinha 89 cadeiras e o social-democrata 133, além do partido centro católico, este com 97 cadeiras.

O que fez os nazistas tomarem o poder foi a desunião dentre os outros partidos, que sozinhos não batiam o partido nazista. Daí em diante os nazistas se ajustaram para acabar com a imagem dos social-democratas e dos comunistas, e conseguiram.

Ditaduras

Ditadura Fascista na Itália, por Mussoline

Feita por meio parlamentar, de tal modo que apenas existiam deputados fascistas e que eles só aprovassem algo que Mussolini aprovasse. Vários discursos eram feitos para tentar conquistar a massa reprimida e proibida de protestar, porém tais discursos chamavam atenção apenas dos médios e pequenos burgueses, aqueles que creiam no desenvolvimento italiano.

Os fascistas se aliam de certo modo aos nazistas e são por estes levados à segunda guerra mundial.

Algo a se lembrar da ditadura fascista foi o ‘trato’ com a Igreja Católica, quando ao dar-lhe independência (concedendo posse do Vaticano) o estado fascista passou a ser religiosamente aceito. As escolas ensinavam que Mussolini era um grande homem e ‘rezavam’ sempre ‘creia em Mussolini’.

Ditadura Nazista na Alemanha

Ao mesmo tempo que auxiliava-se as grandes indústrias bélicas e reprimia-se os operários dando-lhes cada vez mais um salário menor, a ditadura nazista influenciava o povo, isto com uso do Ministério do Reich para a Educação do Povo e Propaganda, ministrada por Goebbles.

Hitler se mostrou, junto a Goebbles, um grande estrategista, nota-se isto quando no dia do trabalhador alemão ele anuncia ‘honra e respeito ao trabalhador’ e enquanto isso ele fechava sindicatos e extinguia partidos políticos.

Mein Kampf é o livro que guia os nazistas, eles passam a odiar a França, desejar terras soviéticas, crer que os arianos são superiores a todos os outros e incentivar o anti-semitismo.

Graças a interesses europeus de ir contra a união soviética e às manobras alemãs, o tratado de Versalhes é aos poucos esquecido.

França e Inglaterra foram ludibriados ao crer que Alemanha atacaria os soviéticos, cumpriram então diversas das exigências de anexação dos alemãs, deram-lhes a Áustria, parte da Tchecoslováquia e a Polônia. Ao fim de tudo Hitler assina um pacto de não-agressão com a União Soviética.

Ditadura em Portugal

Enquanto Europa evoluía Portugal permanecia a margem, continuava uma monarquia até 1910. Então golpes mudaram o poder, uma ditadura ao estilo fascista foi instaurado por Salazar e este regime só veio a cair em 1974.

Ditadura na Espanha

Monarquia dura até 1931 e então um governo democrata é instaurado por Alcalá Zamora, inda assim dando insatisfações ao povo. Agitações sociais fez o poder pular de mão em mão. Os partidos se dividiam entre os populares (partido socialista, partido comunista, FAI; a Frente Popular) e o fascista (Falange).

A Guerra Civil Espanhola definiu o destino do país, diversos países (inclusive a União Soviética –em mínima escala- e o Brasil) auxiliaram a Frente popular, exclui-se desta lista a França e Inglaterra (que exibiam uma fachada democrata), enquanto apenas a Alemanha e Itália auxiliavam a Falange, porém de maneira intensa, o que permitiu vitória desse grupamento, iniciava-se a ditadura de Franco

Exercícios de fixação :

1) A crise econômica iniciada em 1929, nos Estados Unidos, e que se propagou por vários outros países, desarticulando a economia internacional no seu conjunto, representou a negação dos princípios do liberalismo econômico que se encontravam fortemente enraizados na sociedade norte-americana. Sobre a depressão econômica de 1929 existe uma alternativa que não está correta. Assinale esta alternativa:
a) Crise de superprodução que resultou em oferta de produtos acima da demanda do mercado consumidor.


b) Redução drástica do volume do comércio externo, provocando a queda da exportações e desordem no mercado internacional.
c) Há manifestação de uma desenfreada ciranda especulativa, superaquecendo as Bolsas de Valores e desviando o capital de seu circuito natural de aplicação.
d) Foi de caráter globalizado , atingindo diretamente ou não vários países e atuando sobre os mais diversos setores da economia.
e) Trata-se de uma crise causada pela escassez generalizada de mercadorias, manifestando-se através da elevação acentuada dos preços, gerando um violento surto inflacionário.


2)A crise econômica global em 1929 foi resultado de uma espetacular sequência de eventos que terminou com a quebra da bolsa de Nova Yorque. Quais as consequências deste fato?


I- A retração do comercio mundial.

II- Aumento do desemprego.

III- Falência de inúmeros bancos.

IV- Crise financeira localizada especificamente na Europa.

V- Estatização de empresas do setor industrial.
Assinale a alternativa cuja sequência corresponde as afirmativas verdadeiras :

A) I, II, III.
B) II, III, IV.
C) III, IV, V.
D) I, II, V.
E)I, II, III, IV.



3- Alguns historiadores afirmam que o nazi-fascismo representava uma reação nacionalista às frustrações de alguns países, decorridas da primeira guerra mundial. A doutrina nazifascista tinha em comum, as seguintes características:

A) totalitarismo, nacionalismo, militarismo e uni partidarismo.

B) totalitarismo, liberalismo, anticomunismo e idealismo.

C) idealismo, romantismo, nacionalismo e liberalismo.

D) democracia, nacionalismo, anticomunismo e romantismo.

E) idealismo, militarismo, nacionalismo e democracia.

4- Hitler foi um demagogo que surgiu nas asas da crise econômica que assolava na Alemanha nos anos 30 e soube aproveitar o momento para destilar um coquetel de ideias reacionárias. Assim numa Alemanha envenenada pelo descontentamento e utilizando discursos inflamados conseguiu grande audiência. Falava sobre Nacionalismo, uma sociedade organizada e militarista, a raça superior, o espaço vital, o uni partidarismo. Sobre a definição destes conceitos assinale a alternativa INCORRETA:

(A) Nacionalismo – Resgatar o passado de gloria da nação. Considera que a nação deveria prevalecer sobre a vontade pessoal.

(B) Militarismo – Pregava a idéia que a guerra glorifica o Homem. Constituía de poder para estabelecer e manter a ordem social.

(C) Raça Superior - Considera o povo alemão racialmente puro, portanto o escolhido para governar o mundo.

(D) Espaço Vital – Garantia de mais terras para a agricultura e aumentar a oferta de alimentos.

(E) Uni partidarismo – Em cada nação deveria haver um único partido político.


5- Leia atentamente as afirmativas abaixo. Depois assinale qual a sequência correta em relação a ser Verdadeira ou a ser Falsa

-A- A crise econômica de 1929 foi provocada pelo superprodução, diminuição das exportações
/importações e a especulação.

- B-O “american way life” nos Estados Unidos foi exportado como modelo ideal de sociedade a ser seguido pelos demais países.

- C_O excesso de oferta acumulou grandes estoques que sem compradores fez os produtos encalharem nas prateleiras.

- D-No livro Minha Luta, escrito por Hitler, está a doutrina do Nazismo caracterizado: nacionalismo, totalitarismo e antissemitismo.

- E-O termino da 1ª Guerra não representou relevância no contexto da crise do capitalismo em 1929.



A) V-V-F-V-F

B) V-F-V-F-V

C) V-V-V-V-F

D) F-F-F-F-F

E) F-V-F-V-F


6- Sobre as semelhanças da crise do capitalismo em1929 e a crise de outubro de 2008 pode-se afirmar que:

a) a primeira reforçou a concepção de que não se poderia deixar a economia ao sabor do mercado e a segunda que uma economia não funciona sem mercado imobiliário.

b) assim com a primeira, também a segunda provocou desemprego e frustração, fez aparecer agitações fascistas e terroristas contando com amplo respaldo da população.

c) a segunda levou o temor da repetição da catástrofe econômica de 1929 por acontecer no centro do sistema financeiro mundial.

d) ambas foram crises periféricas sem grandes repercussões na economia mundial que rapidamente foram controladas.

e) enquanto a primeira fez desaparecer a convicção dos defensores do capitalismo, a segunda reforçou a solução pelo socialismo.

7) Uma das determinações de Mussolini dizia que: “... nenhuma questão será incluída na ordem do dia no Parlamento (poder legislativo) sem a ordem do líder do Estado”. Assim, podemos afirmar que trata-se da seguinte característica do fascismo:

a) militarismo

b) totalitarismo

c) unipartidarismo

d) nacionalismo

e) segregacionismo


8-Os regimes totalitários que polarizaram a política europeia no período entre guerras, apresentavam muitos aspectos comuns, porem conservando suas particularidades.

Assinale os aspectos que caracterizam o nazismo:
a) Ocorreu na Itália e seu líder foi Benito Mussolini.

b) Ocorreu na Alemanha e adotava o antissemitismo.

c) Racismo e cooperativismo.

d) Militarismo e liberalismo econômico.

e) Internacionalismo e seu líder foi Adolf Hitler.


RESPOSTAS: 1-E/,2-A,/3-A/4-D,/5-C/,6-C,/7-B ,/8-B


junho 06, 2012

Geografia da Terra-Movimentos ; estrutua e placas tectônicas-1003-1001-1023-1027-1028-1040

MOVIMENTOS DA TERRA/ COORDENADAS GEOGRÁFICAS –   1023/1026/1027/1040 /1003/1001

Rotação
Rotação é movimento onde a Terra gira em torno de seu próprio eixo. Esse movimento acontece no sentido anti-horário e dura exatamente 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos para ser concluído, sendo o responsável por termos o dia e a noite.

Quando um lado do planeta está para o lado do sol, é dia, e, consequentemente, do lado oposto é noite. Sem o movimento da Rotação não haveria vida na Terra, já que este movimento desempenha um papel fundamental no equilíbrio de temperatura e composição química da atmosfera.

O movimento de rotação da Terra ocorre de oeste para leste, ou seja, a porção Leste vê o nascer do sol primeiro que o Oeste. Como exemplo podemos citar o Brasil e o Japão, onde a diferença de fusos horários é exatamente 12 horas, deste modo, quando no Japão são 6h da manhã, no Brasil são 6h da tarde.

Translação

O movimento de translação é aquele que o planeta Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros planetas.
O tempo necessário para completar uma volta ao redor do Sol é de 365 dias, 5 horas e cerca de 48 minutos e ocorre numa velocidade média de 107.000 km por hora.

O tempo que a planeta leva para dar uma volta completa ao redor do Sol é chamado "ano". O ano civil, aceito por convenção, tem 365 dias e 6 dias . Como o ano sideral, ou o tempo concreto do movimento de translação, é de 365 dias e 6 horas, a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, dia este que é acrescido ao nosso calendário no mês de fevereiro e que recebe o nome de ano bissexto.

O movimento de translação é o responsável pelas quatro estações do ano: verão, outono, inverno e primavera, que ocorrem em razão das diferentes localizações da Terra no espaço.



Linhas Imaginárias

A Terra é dividida por linhas imaginárias conhecidas como paralelos e meridianos.
As coordenadas geográficas são um sistema que permite a localização na superfície terrestre, baseiam-se em linhas imaginárias traçadas sobre o globo terrestre. Através dos paralelos e meridianos é possível estabelecer localizações precisas em qualquer ponto do planeta.

Paralelos: são linhas na horizontal. O paralelo principal é a linha do Equador e divide a Terra em dois hemisférios: Norte e Sul.

Principais Paralelos:
- Equador (0º)
- Trópico de Câncer (23º 27' N)
- Trópico de Capricórnio (23º 27'S)
- Círculo Polar Ártico (66° 33' N)
- Círculo Polar Antártico (66° 33' S)


Meridianos: são linhas verticais que ligam um pólo a outro pólo da Terra. O Meridiano principal divide a Terra em dois hemisférios: Leste e Oeste ou Ocidental e Oriental e é chamado de Meridiano de Greenwich.

Principal Meridiano:
- Meridiano de Greenwich (0º) 
           
Os paralelos e meridianos dão as latitudes e longitudes, que são a distância em graus dessas linhas imaginárias.
·         Latitude: é à distância em graus da linha do Equador até uma superfície qualquer da Terra dada pelos paralelos.. As latitudes variam de 0º a 90º para Norte e para Sul
·         Longitude: é a distancia em graus do Meridiano de Greenwich até uma superfície qualquer da Terra, dada pelos meridianos e variam de 0º a 180º para Leste e para Oeste
Zonas Climáticas

Devido a inclinação da Terra e a diferença de radiação solar, a superfície da Terra é desigualmente iluminada, a cada uma dessas faixas recebem o nome de Zonas Térmicas ou Zonas Climáticas da Terra. Elas se dividem em:

-
Zona Polar - Entre os Pólos e o Círculos polares. Com temperaturas negativas (geralmengte, inferiores a 10ºC). Também chamado de Zona Fria.

-
Zona Temperada - Entre os Círculo polares e os Trópicos. Com temperaturas médias moderadas.

-
Zona Tropical - Entre o Trópicos. Com temperaturas elevadas (geralmente superiores a 18ºC). Também chamada de Zona Quente, Tórrida ou Intertropical.

A Terra é composta por 4 camadas:


atmosfera (camada gasosa);
hidrosfera (a camada liquida - os mares, os oceanos e os rios);
biosfera (a camada biológica – o reino animal e vegetal) e;
litosfera (camada sólida, onde estão os minerais e as rochas).

• A atmosfera: A atmosfera é camada a que está mais alta, está lá em cima das nuvens, lá no céu. Ela está presa ao nosso planeta pela gravidade e é importantíssima para a nossa vida. Sem a atmosfera, não estaríamos protegidos contra os fortes raios solares, chamados ultra violetas, e não suportaríamos o calor intenso. Por outro lado, ela retém uma pequena parte do calor vindo do Sol, para manter o nosso planeta aquecido.

Vista de fora do planeta Terra, a atmosfera é aquela linda camada azul brilhante que envolve o planeta todo. Veja mais

• A hidrosfera: A hidrosfera é na verdade uma das divisões da biosfera. Mas já que hidro vem de água, e sem água seria impossível existir vida na Terra, vamos tratá-la aqui como uma das camadas mais importantes do nosso planeta. Rios, lago, mar, lagoa e tudo que é água que está sobre a superfície terrestre, estão incluídos na hidrosfera, que representa 71% do nosso planeta.

• A biosfera: A biosfera é uma das camadas da terra, basicamente é o conjunto dos ecossistemas. Biosfera do grego significa “Esfera da Vida”, essa tradução se encaixa perfeitamente com ela, pois diferente das outras camadas da terra, como a litosfera, atmosfera e a hidrosfera, a biosfera é a representação de todos os seres vivos e seus habitats naturais.

• A litosfera: A litosfera está subdividida em quatro camadas, sendo:

Crosta terrestre ou litosfera: é a camada externa da Terra, servindo de suporte para as formas de vida. É dividida em duas: crosta continental, com espessura media de 40 km, constituída por SIAL (rochas à base de silício e alumínio); crosta oceânica, com espessura media de 7 km, constituída por SIMA (rochas à base de silício e magnésio).

Manto: É constituído por silicatos ferramagnesianos, com espessura aproximada de 2.800 km.

Camada Intermediária: tem espessura aproximada de 1.700 quilômetros e temperatura em torno de 4.000ºC.

Núcleo: é a camada mais interna do planeta, formada por NIFE (níquel e ferro) a elevadas temperaturas (superiores a 6.000ºC). Possui aproximadamente 1.700 km de espessura. Os geofísicos sugerem que no centro do núcleo há um imenso cristal de ferro girando a velocidades mais altas que a de rotação da Terra. Esse cristal seria um dos responsáveis por esse movimento.


A DERIVA CONTINENTAL E AS PLACAS TECTÔNICAS

Teoria criada pelo meteorologista Alemão, Alfred Wegener, na qual ele afirmou que há aproximadamente 200 milhões de anos atrás não existia separação entre os continentes, ou seja, havia uma única massa continental, chamada de Pangéia e existia um único Oceano Pantalassa.
Depois de milhões de anos houve uma fragmentação surgindo dois megacontinentes chamados de Laurásia e Gondwana, e partir daí os continentes foram se movendo e se adequando as configurações atuais.
Mesosaurus paleozóico 280 miL anos
Outro vestígio que reforça a teoria foi a descoberta de fósseis de animais da mesma espécie nos dois continentes, pois seria impossível esses animais terem atravessado o Oceano Atlântico, a única explicação é que no passado os dois continentes se encontravam juntos

A crosta terrestre é constituída por cerca de doze placas tectônicas, que ficam “boiando” em cima de uma camada pastosa conhecida como magma. Ao moverem-se em varias direções elas propiciam o surgimento de vários fenômenos como os vulcões, as cadeias de montanha, as fossas oceânicas. Nas faixas de contato entre as placas, a costa é frágil, o que permite que o magma “escape”, originando os vulcões e em função do atrito (entre as placas) os abalos sísmicos. As áreas onde se concentram os vulcões são denominadas de “cinturões de fogo” (ex: Pacífico, Atlântico, Mediterrâneo). Quando uma placa mergulha sobre a outra se origina as fossas oceânicas ou os cinturões orogênicos (cadeia de montanha).